Se quiser ler mais histórias com valores e outros textos, visite o blogue lerpensar.wordpress.com
Votos de boas leituras!
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Beber e conduzir: há coisas mais estúpidas, mas são poucas.
Anónimo
Cresci numa pequena cidade bem próximo de Savannah, na Georgia, onde ninguém fechava as portas à chave durante a noite e a maior diversão era a noitada de futebol na escola secundária todas as sextas-feiras. O único crime de que se falava era a ocasional multa por excesso de velocidade e talvez, muito de vez em quando, estourasse uma briga ao sábado à noite no único bar da cidade. É uma cidade pequena e sossegada, onde os pais querem criar os filhos longe do crime e dos perigos de uma cidade grande, e onde os adolescentes sonham em partir à procura de algo maior e melhor.
Numa tarde de abril, uns dias depois do meu vigésimo primeiro aniversário, os meus pais anunciaram que estavam prontos para me dar um presente de aniversário atrasado. Limitada a uma cadeira de rodas desde o nascimento, fui até à sala de estar onde os meus pais me aguardavam ansiosamente.
Se eu um dia quiser tornar-me escritor, terei de ser, antes de mais nada, um grande leitor…
Francisco nem queria acreditar no que os seus olhos viam. No canteiro das hortênsias, ao fundo do quintal, tinham começado a sair da terra mole pedaços de folhas com palavras impressas e mesmo algumas lombadas de livros. O que estaria a acontecer no seu quintal, onde tudo parecia viver na maior paz e harmonia, sem espaço nem tempo para acontecimentos inexplicáveis?
Deves tratar as pessoas com carinho, de contrário elas afastar-se-ão de ti.
Lembra-te sempre: um pequeno gesto afetuoso pode ter um grande significado.
As janelas douradas
O menino trabalhava arduamente durante todo o dia, no campo, no estábulo e no armazém, pois os pais eram fazendeiros pobres e não podiam pagar a um ajudante. Mas, quando o sol se punha, o pai deixava-lhe aquela hora só para ele. O menino subia ao alto de um morro e ficava a olhar para um outro morro, distante alguns quilómetros.
A bola bateu com um silvo no taco de alumínio, num arremesso veloz e certeiro que o meu filho Chris, jogador de uma escola básica, tinha rebatido milhares de vezes. Só que, desta vez, a bola bateu num seixo e fez uma carambola esquisita em direção à cabeça dele. Com um ruído preocupante, a bola apanhou-lhe em cheio o olho esquerdo, e ele caiu desamparado. Um arremesso infeliz e uma fratura feia.
Aqueles dois nem sequer reparam que Klaus abrira a porta da sala.
“Então é aqui que está Niki, escondida atrás de umas costas altas e de uns braços compridos e verdes!”
— O namorado da nossa filha tem uns braços de aranha! — costuma dizer o pai. E também diz: — Há três meses que traz vestida a mesmíssima camisola verde! Se calhar só a tira quando ela se desfizer! Continue a ler “O namorado da minha irmã”